"Referendo à Despenalização voluntária da liberdade de expressão das pessoas que já tiveram cotão no umbigo até às duas semanas."
"Eu pessoalmente nunca tive, tenho é um primo do meu colega que lhe disse que tinha ouvido dizer que havia um rapaz que uma vez teve e é muito mau."
Esta é a resposta que qualquer pessoa que já teve cotão no umbigo dá para outra quando questionada sobre o assunto, sim porque normalmente, esse assunto não é tratado de ânimo leve, podemos até classificá-lo como um assunto tabu na nossa sociedade.
Custa acreditar que em sociedades modernas como as nossas uma pessoa que tenha cotão no umbigo ou mesmo no rego do cú, como muitas vezes se tenta encobrir, seja tratada e julgada como uma criminosa e possa vir a ter uma pena maxima que pode ir até aos três anos de xacota pública. É um problema dos nossos dias e que não pode ser ignorado, não só o cotão no umbigo mas também e ainda mais preocupante cotão no rego do cú.
O cotão escondido ou encoberto é um flagelo e uma vergonha nacional. Calcula-se que por ano cerca de 3 a 4 pessoas se sintam marginalizados por terem sido alvo de piadas por parte dos colegas a cerca do seu cotão no umbigo. Estas são pessoas que mais tarde poderão sofrer de traumas e anomalias psiquicas e que precisam de acompanhamento cuidado, precisam de uma lei que as proteja, que lhes dê condições pra poderem dizer ao mundo "Eu tenho cotão no umbigo, e orgulho-me disso!". Estas pessoas tem de ser acompanhadas permanetemente por um psicólogo e por pessoal médico especiaziado. Muitas destas pessoas, verdadeiros herois que decidem contar ao mundo que já tiveram cotão no umbigo, vão para clinicas ilegais para se tratarem do taruma ou mesmo para Badajoz onde já se despenalizou a liberdade de expressão destas pessoas oprimidas há muito tempo. A sociedade onde vivemos e uma sociedade hipócrita, que sabe que este problema existe, e não faz nada para se proteger a liberdade destas pessoas que têm cotão.
Por isso proponho desde já que se faça um referndo à despenalização voluntária da liberdade de expressão das pessoas que já tiveram cotão até as duas semanas, sim porque apartir das duas semanas também já são uns badalhocos. Onde a pergunta para este referendo popular seria: "Concorda com a despenalização voluntária da liberdade de expressção das pessoas que já tiveram cotão até as duas semanas?". Ok, ok, uma pergunta quase tão complicada e extença como a decisão a ser tomada por parte do eleitorado, mas os nossos governantes não são brilhantes no português.
Mas que não se pense que a sociedade é unânime nesta questão do cotão "ilegal", entertanto já surgiram por ai uns partidários a favor do não que dão por nome de "Plataforma Cotão não, obrigada". Brevente esta plataforma lançará uns outdoors com o slogan "Contar por opção sabendo que já tive cotão. Não, obrigada". Os defensores do não alegam que o cotão é penugem dos frutos e o pelo que larga os panos e que às duas semanas já têm vida, e se não se lavarem os umbigos vão dar origem a uma grande bola de cotão nove meses depois. Alegam ainda, os partidários do não que só tem cotão hoje em dia quem quer porque há muita informação para prevenir o cotão nas cavidades.
Com tudo isto, só espero que na campanha para este referendo se proceda a um debate justo e esclarecedor para o eleitorado.
Isto é que são temas interessantes para se referendar, acho que agora se anda por aí a querer refrendar o aborto, por favor... Com tanta coisa interessante para o eleitorado decidir tinha-se de ir logo para temas sem interesse como o aborto.
Dia 11 votem em consciência, e tenham a noção que o nosso voto reflete a opinião de uma sociedade e uma sociedade sem opinião não é uma sociedade activa, por isso votem!