Não seria maravilhoso se pudéssemos ficar agarrados como cães depois de fazer amor?

Pus-me a pensar...
E logo daí não podia vir coisa boa, mas desta vez até veio.
Lembro-me de, em criança, haver cães de rua no meu bairro e muitos deles, de quando em vez, ficarem agarrados um ao outro depois de um acto sexual consumado. Eu, na minha ingenuidade da altura ficava impávido e de certo modo horrorizado, e sem perceber o porquê daquela estranha prática por parte dos nosso amigos caninos.
Ora bem, hoje sou um homem, culto, bem formado, informado e... E continuo sem saber o porquê dos cães ficarem agarrados depois de mandarem um valente queca com as suas parceiras de quatro patas!

5 minutos depois - A resposta (+/-) cientifica:
Depois de uma breve pesquisa de dois ou três minutos, percebi que os cães ficam assim devido a um "nó" (leram bem, um nó) no seu pénis a seguir a ejaculação. Percebi ainda que esse "nó" tem como intuito fazer que o cão que fica agarrado à cadela com o siu seja o único a fertiliza-la, ou seja, que o seu esperma seja o único a a permanecer lá dentro, impedindo assim que os cachorros nasçam com a cara do padeiro.

Já pensaram então como isto seria bom para nós humanos? Não estão a ver o bem que isto iria trazer pra humanidade? Ainda não? Pois bem, aqui estou eu pra ter as minhas ideias geniais, quem mais (ou: "What else?", como diria o grande George Clooney)?

Imaginem como seria se depois do acto consumado, homem e mulher ficassem juntos num só, onde corpo, alma e zonas genitais ficassem juntos para sempre. Consumando assim, verdadeiramente, o seu amor num acto onde se fundiam num e se trocariam juras de amor eterno... Bilheckkkkk (isto é um som de nojo)!!!! Nunca vi tanta lamexice pegada no meu blog, tenho de voltar ao meu registo habitual, curto grosso e rude. Ainda começam a pensar que eu sou um maricas melancólico e romântico e que acha que o sexo é um acto de consumação, por excelência, do amor entre duas pessoas que se amam. Bilhecccckkk!!!

Agora mais a serio, já imaginaram como seria bom se depois de fazer o amor homem e mulher ficassem deitados um ao lado outro (ainda que por imposição), olhando um para o outro, trocando caricias, fazendo elogios, trocando efectivamente juras de amor, contemplando a beleza e suavidade do corpo do parceiro... E dizendo coisas do género: "Adoro a maneira como os nossos tons de pele condizem um com o outro!". Não seria maravilhoso se isto acontece-se? E mesmo que ambos os membros do casal não fossem particularmente românticos, o facto de ficarem agarrados um ao outro pela zona genetial iria proporcionar este tipo de trocas afectivas a seguir ao acto amoroso.

Mas, por outro lado, isto seria o fim dos "one night stands" (em português, "Standers de uma noite"), ou das chamadas "Trancadas de uma (meia-)noite". Já imaginaram ter de ficar agarrados a uma pega qualquer que conheceram no numa sexta-feira à noite? Depois de mandarem uma valente trancada terem de ficar a olhar pra ela, a dar miminhos, dizer coisas bonitas, e a dizer que ela tem um corpo lindo? Seria o fim de toda uma classe e de um lema milenar (que por acaso fui eu que inventei agora mesmo) muito utilizado por os conquistadores de sexta-feira à noite: "partida, trancada e fugida..".
Seria ainda o fim das rapidinhas e a implantação do sexo longo, duradouro e carinhoso!

Mas a maior das vantagens ainda está pra vir. Uma vez que, tal como os cães, ficaríamos agarrados as nossas parceiras sexuais com o intuito de o nosso esperma ser o único a fertiliza-la, evitaria-se o grande constrangimento do puto sair com a cara do emigrante Cabo Verdiano do prédio ao lado que sempre achamos que andava a montar a nossa namorada.

Não seria maravilhoso se pudéssemos ficar agarrados como cães depois de fazer amor?
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